É força, é raiva, é abrir um açougue exasperante. Não se trata do que vamos fazer mas sim do lugar vazio entre dois gestos, não um absoluto mas sim uma pequena porção de energia dirigida a você, para que não morra ainda.
Amo você porque você não significa nada pra mim, e se é tão inteligente deveria saber disso
Seca como uma lápide sem nome. Ignorada como um bolo de cenoura no aniversário de um canibal. Boas tetas, mas se você as levar a sério, é feito Kierkgaard, o que vai ser de nós
Nunca jantamos à luz de velas, nunca beijei os seus lábios nem passei a mão na sua bunda. No meu coração há um buraco. Toda noite lhe desejo uma idéia enorme que estilhace seu cérebro enfastiado em mil fragmentos pontiagudos como lascas de explosão. Menina, quando você vier ao pavilhão psiquiátrico da minha prisão não se esqueça do livro de versos da Erica Jong, não se esqueça de que você agora é um retrato no canto dos masturbadores, dos pensadores, dos imaginadores
Não tenho cavalo nem um pau grandão... Meu sorriso não vale um milhão de dólares, meu esporte é secreto.
Não danço nem canto, mas se alguém machucasse você eu o mataria em cinco segundos.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
RISO DAS PEDRAS E DOS PEIXES
Seremos como o peixinho que no fundo do oceano sonha dias ensolarados, o peixinho não pode visitar a praia porque morreria, ele ouviu outros peixes falarem sobre a inquieta luz do verão e espera que um dia descubram o seu cadáver ressecado na areia e não saibam a razão do seu riso.
Seremos como pedras amontoadas por um menino para jogá-las uma a uma numa represa
Minha palavra não derette as estrelas nem submete as águas, minha palavra não apazigua os corações gelados nem faz estremecer o assassino, as estrelas não dançam a minha canção esfarrapada, minha palavra é o riso das pedras e dos peixes.
Assim como o peixinho pensa em sóis maduros, avanço entre arranha-céus e hotéis baratos, entre amores que não duram nem bastam. Você é quem sabe como sou e sabe onde, você não precisa viver para me encontrar.
Seremos como pedras amontoadas por um menino para jogá-las uma a uma numa represa
Minha palavra não derette as estrelas nem submete as águas, minha palavra não apazigua os corações gelados nem faz estremecer o assassino, as estrelas não dançam a minha canção esfarrapada, minha palavra é o riso das pedras e dos peixes.
Assim como o peixinho pensa em sóis maduros, avanço entre arranha-céus e hotéis baratos, entre amores que não duram nem bastam. Você é quem sabe como sou e sabe onde, você não precisa viver para me encontrar.
1 TRASEIROS ASSASSINOS*
*Inclui algumas músicas do álbum ZERO FRANGUINHOS. Produced and Engineered by Ciro Diaz C.
"Meu bem, você me trouxe isto
quando for e o levar embora
leve-o lenta e suavemente como
se eu estivesse morrendo em sonhos em vez
de em vida, amém."
Charles Bukowski
"Meu bem, você me trouxe isto
quando for e o levar embora
leve-o lenta e suavemente como
se eu estivesse morrendo em sonhos em vez
de em vida, amém."
Charles Bukowski
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